Correios na berlinda: Rui Costa pressiona por demissão do presidente da estatal e entrega da ECT ao União Brasil

Governo articula mudanças profundas nos Correios e usa estatal como moeda de troca com o Congresso

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, está prestes a deixar o cargo por pressão direta do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). A informação foi confirmada por diversos veículos da imprensa nacional, como a CNN Brasil e Metrópoles. Por trás dessa movimentação, está o interesse do governo em acomodar o partido União Brasil no comando da estatal, como parte de um acordo político com o Congresso Nacional.


Pressão política por mudanças

Segundo apuração da jornalista Larissa Rodrigues, da CNN, Rui Costa lidera uma articulação para tirar Fabiano do comando da ECT e entregar a presidência da empresa ao União Brasil, partido do senador Davi Alcolumbre (AP). Essa negociação, segundo fontes do Planalto, visa melhorar a relação entre o governo Lula e o Congresso, garantindo apoio político para votações importantes. Ou seja, os Correios viram moeda de troca.

Além disso, segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha no portal Metrópoles, Rui Costa e sua equipe teriam pressionado o atual presidente da ECT a apresentar um plano de corte de 10 mil funcionários e a vender imóveis da empresa para reduzir os gastos.

Fabiano teria resistido às pressões, o que teria acelerado seu desgaste junto à Casa Civil e, agora, sua saída é considerada certa nos bastidores de Brasília.

🔎 Fonte: CNN Brasil, Metrópoles


Crise financeira e ataques aos trabalhadores

A pressão por demissões se soma à grave crise financeira dos Correios, que fecharam 2024 com um rombo de R$ 2,6 bilhões, e já acumulam R$ 1,7 bilhão de prejuízo apenas no primeiro semestre de 2025, segundo reportagem do jornal O Tempo.

Essa situação está sendo usada como justificativa para medidas duras contra os trabalhadores, como:

  • Redução do quadro em até 10 mil empregados
  • Fechamento de agências
  • Venda de patrimônios da estatal

Esses planos lembram os ataques sofridos durante o governo Bolsonaro, quando foram retiradas mais de 50 cláusulas do Acordo Coletivo, perca de 4 folhas do tíquetes, imposta a jornada aos sábados sem o adicional de 15%, além da tentativa frustrada de privatização da empresa.

🔎 Fonte: O Tempo, Gazeta do Povo


União Brasil de olho na presidência

O nome que circula como favorito para assumir o comando dos Correios é indicado pelo União Brasil, partido que já tem ministérios importantes no governo Lula. A nomeação de um aliado de Davi Alcolumbre para o cargo deixaria claro que a empresa pública está sendo usada como barganha política, o que fere o caráter técnico e estratégico que a estatal deveria preservar.


Correios continuam sendo usados como moeda de troca

A situação evidencia que os Correios estão sendo tratados como moeda de troca por setores do governo, repetindo uma prática que enfraquece a empresa pública e atinge diretamente seus trabalhadores. É fundamental que os ecetistas fiquem atentos, pois está em jogo não apenas o comando da estatal, mas também os direitos dos trabalhadores e a sobrevivência da empresa pública que presta serviços essenciais à população brasileira.


✍️ Por Junior Solid

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