Os meios de comunicação, a Fiesp e os políticos de direita fizeram uma
campanha violenta contra o PT.
A corrupção foi a principal bandeira para mobilizar os setores da classe média que estavam indignadas com a crise econômica. Eles acusaram
Dilma de ter cometido crime de responsabilidade fiscal e
Lula de chefe de quadrilha.
Nas manifestações, além da corrupção, percebia-se uma
fúria contra a esquerda. Contra Cuba e seus médicos, e voltaram com o fantasma da volta do comunismo, atacando também o governo venezuelano. Isso tudo mais a crise econômica, o desemprego e o endividamento do povo fizeram com que importantes setores classe trabalhadora ficassem
neutros e não saíssem as ruas para defender Dilma.
Assim conseguiram dar início ao
golpe institucional, que tem como objetivo principal atacar os direitos dos trabalhadores e reduzir o tamanho do Estado. O golpe interrompeu a experiência das massas com o petismo e abre um novo período na política nacional.
O golpe se consumara com a aprovação das
reformas Trabalhista e
previdenciária e do ensino médio e também com a chamada escola sem partido.
É preciso ir às ruas e exigir o fim desses ataques e a retomada da democracia.
Ribamar PassosIntersindical central da classe trabalhadoraColunista do Blog Mundo Sindical Correios - Todas às Terça-feira
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