🚨 Prejuízo histórico: R$ 4,37 bilhões no 1º semestre
O rombo dos Correios disparou em 2025. No primeiro semestre, a estatal acumulou um prejuízo de R$ 4,37 bilhões, um salto de 222,4% em relação ao mesmo período de 2024, quando o déficit foi de R$ 1,35 bilhão.
Os números, revelados pela Folha de S.Paulo, ainda precisam ser validados pelo Conselho de Administração. Mas já expõem a gravidade da crise financeira que levou o então presidente da empresa, Fabiano dos Santos, a pedir demissão em julho.
As causas da crise
O cenário de colapso dos Correios não é obra de um único governo, mas de um processo de abandono e decisões equivocadas:
- Bolsonaro e o efeito privatização:
Não investiu na estatal mesmo em anos de lucro, abriu espaço para empresas privadas como Mercado Livre e Shopee dominarem o setor. - Taxa das “blusinhas”:
Tentou-se equilibrar mercado com tributação de importados, mas o impacto real foi limitado. - Perda das encomendas internacionais:
O maior golpe veio com a transferência desse fluxo para o setor privado, minando uma das principais fontes de receita. - Má gestão interna:
O presidente Fabiano não conseguiu reverter o quadro e deixou o cargo sob pressão da Casa Civil. - Inércia do governo Lula:
Até agora, não houve um plano ousado de investimento. O discurso oficial fala em cortes e fechamento de agências — um caminho que só enfraquece ainda mais a estatal.
O que precisa mudar
A solução não está em fechar agências ou cortar funcionários. Isso é andar para trás. Abaixo não está todas as soluções, mas os Correios precisam ser competitivos de verdade:
- Entrega em todos os locais
Acabar com as áreas de restrição e a entrega interna. Se as privadas conseguem, os Correios também podem encontrar solução. - Seis dias por semana
É fundamental manter CDDs abertos aos sábados. O povo brasileiro precisa de entrega contínua, respeitando leis trabalhistas e ACT. - Entrega no mesmo dia
O novo mercado exige agilidade. Se for preciso entregar à noite, que se organize logística moderna para isso, respeitando leis trabalhistas e ACT. - Fortalecer o “Mais Correios”
Criar um marketplace nacional competitivo, com preços atrativos, frete grátis, entregas rápidas, aberto a vendedores CPF e pequenos CNPJs — disputando espaço com Shopee e Mercado Livre.
Conclusão
Os Correios são uma instituição histórica e precisam ser tratados como tal. Ou o governo entra com bilhões de reais para recuperar competitividade, ou vamos assistir ao desmonte lento e cruel de um patrimônio do povo.
Não se trata de “fazer o L” ou repetir erros do passado. Trata-se de defender os Correios como serviço público essencial, moderno, competitivo e universal.
✍️ Por Junior Solid
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