Correios Dar Calote e o Vale do Paraíba PAROU !!!

 Ocorreu uma paralisação de 24 horas nesta sexta-feira (1), cerca de 1100 funcionários dos Correios no Vale do Paraíba e Litoral Norte. A paralisação, foi motivada por uma gratificação aos funcionários que deveria ter sido paga em 2001, a categoria levou o caso à Justiça e, em agosto deste ano, acordou com a empresa que o pagamento fosse efetuado em 60 dias. Segundo os funcionários, os Correios não cumpriram o acordo e em assembleia, foi decidida a paralisação, os funcionários decidiram que voltam ao trabalho na segunda-feira (4), mas se a empresa não pagar a gratificação será feita uma nova paralisação.

O presidente do Sindicato, Marcílio Alves de Medeiros, disse que o acordo com a empresa foi feito há alguns meses e até agora não foi repassado aos trabalhadores.


"Caso a empresa não queira negociar ou pagar as progressões salariais até a próxima semana, na quinta-feria, dia 7, entraremos em greve por tempo indeterminado", revela Alves

Na versão da ECT, informaram que mais de 97% dos funcionários da região trabalham normalmente. A empresa informou ainda que realizou a implementação das progressões salariais conforme a proposta apresentada em audiência na Justiça do Trabalho de São José dos Campos.

O trabalho nesta sexta-feira foi feita por terceirizados, inclusive as entregas de Sedex estão prejudicadas. E por causa dos terceirizados, houve um tumulto durante a manifestação próxima à Rodovia Presidente Dutra e alguns manifestantes foram detidos.

Infelizmente três sindicalistas foram detidos após uma confusão entre funcionários dos Correios e policiais militares. A briga aconteceu quando funcionários em greve tentavam impedir a saída de terceirizados da distribuidora da empresa. Os trabalhadores bloqueou a entrada que fica no Parque Industrial, na zona sul da cidade, impedindo que funcionários terceirizados saíssem da central com os caminhões carregados. Um carro do Sindicato dos Correios foi usado para bloquear a passagem, mas com a chegada da Polícia Militar o veiculo foi retirado.

"Estávamos garantindo a conversa com a categoria e a polícia veio para garantir de forma truculenta que a gente saísse. Um dos nossos companheiros quase desmaiou,  representantes sindicais e trabalhadores foram algemados. Os policiais colocaram um deles com o rosto no chão", afirmou o advogado da Central Sindical e Popular - Coordenação Nacional de Lutas (CSP-Conlutas) e representante jurídico da categoria, Edgar Fogaça.

Na versão da PM,  informou que tentou negociar por mais de uma hora com as pessoas que estavam impedindo a entrada e saída de funcionários e diante da recusa deles em liberar o acesso, três foram detidos por desobediência, resistência e desacato.

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