Entenda o que está em jogo e como cada alternativa pode impactar diretamente o bolso e o atendimento médico dos trabalhadores.
Dentro do processo de reestruturação da estatal, o Postal Saúde — plano de saúde dos trabalhadores dos Correios — se tornou um dos pontos mais sensíveis e debatidos. A empresa estuda mudanças para reduzir riscos financeiros, já que cerca de 25% dos beneficiários têm 59 anos ou mais, o que eleva os custos assistenciais.
Segundo fontes próximas à negociação, há três propostas em análise, que serão discutidas com as federações e sindicatos antes de qualquer definição. A seguir, explicamos cada uma delas.
1. Manter o modelo atual
Nessa alternativa, o plano seguiria administrado pela própria Postal Saúde, com a rede credenciada e regras atuais. No entanto, a estatal teria que assumir o passivo acumulado e buscar novas formas de equilíbrio financeiro. O desafio está no aumento de despesas médicas e na necessidade de aportes constantes.
2. Contratar uma operadora privada
Outra possibilidade seria transferir a gestão do plano para uma operadora de saúde já existente, por meio de credenciamento ou convênio. A estatal passaria a pagar um valor fixo por beneficiário, e a empresa contratada ficaria responsável pela administração e atendimento. Essa opção tende a reduzir o risco financeiro para os Correios, mas pode significar mudanças na cobertura e aumento de mensalidades para os trabalhadores e aposentados.
3. Criar um auxílio-saúde mensal
A terceira proposta prevê o fim do plano coletivo e a criação de um auxílio-saúde mensal, em que cada empregado escolheria e contrataria seu próprio plano no mercado. O valor do auxílio seria definido pela empresa, o que, na prática, transferiria a responsabilidade total do atendimento médico para o trabalhador. Essa proposta é vista como a mais preocupante pelos sindicatos, pois pode gerar desigualdade no acesso à saúde.
O que pensam os trabalhadores?
As federações que representam os ecetistas devem ser ouvidas, mas as decisões precisam, acima de tudo, partir da base. São os trabalhadores que vivem o dia a dia e conhecem a realidade do Postal Saúde — por isso, devem decidir coletivamente o caminho a seguir.
Para contribuir com o debate, participe da votação abaixo e registre sua opinião sobre as três propostas apresentadas pela empresa:
Conclusão
Os trabalhadores dos Correios precisam estar atentos e organizados. A reestruturação da estatal é um processo inevitável, mas é possível lutar para que as mudanças não destruam direitos históricos, especialmente o acesso à saúde de qualidade. É hora de união, participação e consciência coletiva.
✍️ Por Junior Solid
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