5 Milhões em Campanha Salarial no país nesse Segundo Semestre

5 Milhões em campanha salarial no país nesse segundo semestre.
No segundo semestre, os bancários, metalúrgicos, petroleiros, comerciários e os trabalhadores dos correios, fazem suas campanha salarial, 2013/2014, onde movimenta mais de 5 milhões de trabalhadores e vão além de reajuste salarial.

A inflação e o crescimento do PIB, poderá ser uns dos argumentos empresarial, mas economista como José Silvestre Prado Oliveira, coordenador de relações sindicais do Dieese, observa: “É importante ressaltar que o crescimento pode ser três vezes maior do que foi em 2012”, se referindo à previsão do mercado para a expansão do PIB em torno de 2,5%, ante 0,9% no ano passado. E continua “A inflação de 2013 certamente será maior do que a de 2012, mas as categorias com data-base do segundo semestre devem pegar uma inflação anualizada menor do que as que fecharam seus acordos coletivos no primeiro. Isso é um elemento importante para avaliarmos as próximas negociações.”

O INPC tem perdido força, De 0,60% em março, passou para 0,59% em abril, 0,35% em maio, 0,28% em junho e -0,13% no mês passado. Com isso, o acumulado em 12 meses passou de 7,22%, em março, para 6,38% em julho

Trabalhadores de importantes áreas têm data-base para renovação dos seus acordos coletivos na segunda metade do ano. Apenas trabalhadores nos correios, petroleiros e bancários, com campanhas nacionais, reúnem mais de 700 mil trabalhadores. As campanhas dessas categorias despertam ainda interesse indireto de outros 800 mil, estimativa de empregados de terceirizadas que prestam serviços para o ramo financeiro e de petróleo.

As melhorias salariais podem repercutir no comportamento da economia do país, estão em processo de negociação. Entre eles, destacam-se comerciários e metalúrgicos (representados pela CUT, Conlutas e Força Sindical). Esses setores reúnem mais de 3,5 milhões de trabalhadores, somente no Estado de São Paulo.



O Dieese tem notado evolução no número de negociações que culminaram com reajustes acima da inflação. Em 2012, por exemplo, 94,6% dos 704 acordos pesquisados tiveram aumento real, acima do INPC-IBGE. Como 4,1% das negociações levaram a percentual igual, apenas 1,3% dos acordos terminaram com índices abaixo da inflação.

Segundo o Dieese, em 2012 o aumento real médio no segundo semestre foi o segundo melhor para o período desde 2008. Mas, contrariando tendência dos quatro anos anteriores, os reajustes médios foram menores que os do primeiro semestre.

Fonte: www.feteccn.com.br

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