Correios proíbem uso do WhatsApp no trabalho para evitar vazamentos e garantir segurança

Os Correios proibiram o uso do WhatsApp no trabalho para evitar vazamentos e proteger informações sigilosas. Medida acertada causou reação negativa de setores bolsonaristas.


Foco na segurança: uma decisão estratégica dos Correios

A recente decisão dos Correios de proibir o uso do WhatsApp durante o expediente é, sem dúvida, uma medida necessária para proteger dados sensíveis e garantir um ambiente de trabalho mais seguro. A empresa estatal passou a adotar o Microsoft Teams como ferramenta oficial de comunicação interna, alegando razões de segurança da informação e de ergonomia.

Em comunicado interno emitido no dia 18 de abril, a estatal foi clara ao afirmar que o WhatsApp não é um canal seguro para troca de mensagens relacionadas ao trabalho. A preocupação maior está no risco de vazamentos de informações consideradas sigilosas ou restritas.


Documento dos Correios expõe riscos do WhatsApp

Segundo o comunicado, "a criação e manutenção de grupos de mensagens no WhatsApp por gestores, para fins de trabalho, pode envolver a troca de informações classificadas como restritas na empresa em um canal não homologado. Os dados restritos ali inseridos não estão em posse da empresa”.

A estatal destaca ainda que, por ser um aplicativo de uso pessoal e fora do controle da TI da empresa, o WhatsApp inviabiliza qualquer tipo de rastreamento em casos de vazamentos ou transgressões administrativas.


Ergonomia também foi considerada

Além dos problemas com segurança da informação, a empresa apontou questões ergonômicas no uso do aplicativo. Como o WhatsApp é normalmente acessado pelo celular, isso pode comprometer a saúde física dos trabalhadores. A solução seria utilizá-lo no computador, mas o app já está bloqueado nos navegadores dos Correios, o que reforça a incompatibilidade com as normas internas.


Microsoft Teams é o novo canal oficial

A alternativa oficial adotada pela estatal é o Microsoft Teams, ferramenta que já faz parte do pacote corporativo adquirido junto à Microsoft. De acordo com a empresa, mais de 40 mil funcionários já possuem acesso à plataforma, o que representa metade do efetivo total — que supera os 80 mil empregados.

No entanto, ainda não foi esclarecido pela direção o que será feito com a outra metade dos trabalhadores que ainda não têm acesso ao Teams. A expectativa é de que o processo de implementação continue nos próximos meses, incluindo todos os setores.


Reação negativa de sites bolsonaristas expõe incômodo

A medida, embora claramente técnica e administrativa, incomodou setores bolsonaristas da mídia, como o site Poder360, que reagiu com críticas. A irritação desses setores é reveladora: demonstra que havia, sim, uso indevido da ferramenta e que parte minoritária da administração pode ter facilitado ou até promovido o vazamento de documentos sigilosos.

Se há incômodo com o controle de informações, é porque o descontrole beneficiava alguém.


Proteger a empresa é papel da gestão

Diante de tudo isso, é justo afirmar que os Correios deram um passo importante para proteger seus dados e garantir que decisões administrativas fiquem dentro dos canais corretos e auditáveis. A escolha do Teams é coerente com práticas corporativas modernas e ajuda a blindar a empresa de ingerências políticas e sabotagens internas.


E no fim das contas...

...se o WhatsApp faz falta pra fofoca de corredor e repasse de print, paciência! Segurança vem antes. E quem reclama, talvez esteja mesmo é com saudade da bagunça.



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