Durante décadas, quando a TV aberta e os grandes jornais reinavam absolutos, esperava-se que análises sobre temas nacionais fossem profundas, responsáveis e comprometidas com o interesse público. Mas basta observar a cobertura recente sobre os Correios para perceber que boa parte da mídia tradicional parece seguir um roteiro pronto: insistir na privatização, quase sempre com argumentos frágeis e uma superficialidade que chamaria atenção até nos anos 80.
Essas matérias costumam repetir o mesmo clichê: transformar uma instituição nacional estratégica em simples planilha de custos. E, quando olhamos de perto, o padrão se repete: análises rápidas, pouca contextualização e um alinhamento curioso com interesses que defendem a venda da estatal. Não raro, parecem textos encomendados, pensados para reforçar uma tese já pronta.
"Os Correios garantem integração territorial, presença do Estado, coesão social e serviços essenciais onde o mercado privado jamais pisará."
Mas aí surgem aqueles lampejos de jornalismo comprometido, que lembram o Brasil que ainda sabe pensar por si próprio. O jornalista Luís Nassif publicou no Jornal GGN um texto contundente sobre as distorções liberais aplicadas aos Correios. Logo depois, Washington Araújo trouxe ao portal Brasil 247 outro artigo reafirmando que os Correios são uma instituição estruturante da soberania nacional.
E o mais interessante? Nenhum deles precisou fazer “investigações épicas”. Bastou aplicar contexto histórico, senso crítico e honestidade intelectual. Só isso já foi suficiente para desmontar a narrativa rasa que domina certos telejornais e colunas de opinião.
Enquanto parte da grande mídia insiste em tratar o Brasil como se fosse um condomínio de luxo — onde tudo pode ser vendido desde que o síndico aprove — jornalistas independentes reforçam algo que deveria ser óbvio: os Correios garantem integração territorial, presença do Estado e serviços essenciais, chegando onde o mercado privado não tem interesse. Quando os Correios param, o Brasil some do mapa para milhões de pessoas.
A internet, com veículos livres de amarras e profissionais comprometidos, mostra que ainda existe pensamento crítico no país. E enquanto essa chama estiver acesa, haverá quem defenda uma instituição que sempre esteve ao lado do povo — e nunca à venda.
Referências e leituras recomendadas:
- Os Correios e as simplificações liberais — Luís Nassif (Jornal GGN)
- Onde os Correios param, o Brasil desaparece — Washington Araújo (Brasil 247)
✍️ Por Junior Solid
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