Quando os carteiros se juntam, a história anda — e, às vezes, anda mais depressa que encomenda expressa. A assembleia realizada em São Paulo mostrou exatamente isso: um mar de trabalhadores unidos, determinados e prontos para enfrentar mais um capítulo decisivo na defesa dos direitos da categoria.
A mobilização foi convocada pelo SINTECT-SP, que mais uma vez demonstrou estar na linha de frente da luta nacional. Em tempos de tensão, retrocessos e ataques recorrentes, a categoria respondeu como sempre respondeu ao longo das décadas: com unidade, coragem e disposição de luta.
Estado de greve aprovado: a base mostrou força
Com participação massiva, a assembleia aprovou por ampla maioria o estado de greve — um recado claro de que os trabalhadores não aceitarão imposições que retirem direitos construídos com suor desde os tempos em que se carimbava carta com tinta e não com QR Code.
O estado de greve, tradicional arma da classe trabalhadora, é aquele sinal amarelo piscando que avisa: “pessoal, estamos no limite”. E quando esse aviso vem de uma categoria com a história dos trabalhadores dos Correios, todo o país deveria prestar atenção.
Indicativo de greve para 16 de dezembro
A assembleia também aprovou o indicativo de greve para 16 de dezembro. Sim, meus amigos: a possibilidade de paralisação já está no calendário — e, se a direção da empresa insistir em empurrar a categoria para o abismo, o dia 16 pode virar um marco.
Essa data agora carrega o peso da decisão coletiva e manda um recado direto: sem respeito, sem negociação séria, sem avanços concretos… não tem trabalho.
Rumo a Brasília: categoria aprova participação no ato nacional
Além disso, ficou aprovada a participação no grande ato unificado nacional em Brasília no dia 10 de dezembro. Uma mobilização que reunirá trabalhadores de todo o país para mostrar que o Brasil real — aquele que faz o serviço acontecer — não aceita ataques, desmontes e tentativas de enfraquecer o serviço público.
Quando milhares marcham juntos na capital, até quem vive trancado nos gabinetes ventilados entende que o sentimento da base não é figura de linguagem: é pressão política genuína.
A palavra final: unidade é a chave
Ao final, o presidente do sindicato, Elias Diviza, reforçou o que os trabalhadores já demonstraram na prática: a categoria está viva, forte e pronta para lutar.
A assembleia de São Paulo mostrou o que sempre sustentou as melhores conquistas dos trabalhadores: união, organização e coragem. E, como diria qualquer carteiro experiente dos anos 80, quando tudo era mais simples e mais autêntico: “o caminho é longo, mas a gente chega… juntos.”
✍️ Por Junior Solid
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